Odeio a forma em que
a perfeição foi lançada
e posta como recompensa
de algo que sabia não merecer.
A forma como nos
completávamos
as palavras não ditas
que nunca precisariam ser.
A perda inevitável
e a sensação de nunca
ter realmente ganho.
E o lado vazio da cama
que vai continuar tendo
um dono sutil e aparente.
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