Prometi a ela que não cairia mais no buraco, estava esperta, desviava de olhos fechados e nas pontas dos pés.
Um dia caí.
Nem acreditei e fiquei ali, sentada no chão olhando o buraco, como se isso apagasse a queda.
Não apagou.
Lembro todos os dias que não houve discernimento ou malandragem que evitasse.
Em bom português:
me fodi.
Foder-me-ei ainda mais. Foderei também. Verei gente sendo fodida.
Porque não adianta inventar ineditismo, malandro.
No fim é tudo fim,
é clichê.
Um comentário:
Tem senso de humor. É o mais importante.
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