A primeira lembrança que tem é de um pé de anis habitado por pequeninas joaninhas. Lembra da mãozinha estendida e do pensamento de tocá-las, pero foi retesado pela ideia de que não devia tirar-lhes o prazer daquele instante.
Como ilha que é, foi visitada por muitos náufragos; eles chegavam buscando terra firme e com o anseio recorrente de voltar aos seus continentes. Sem se encontrarem, faziam dali seu porto seguro, aprendiam a amar seus subsídios parcos, juravam a si mesmos que viveriam ali para sempre, felizes. Até avistarem um barco e outro e, por fim, um que os levasse de volta com um contentamento mal escondido que lhe rachava o terreno.
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