Hoje pela manhã arranhei o carro em uma pilastra. É a primeira vez que me acontece algo assim em 14 anos de direção. Tentei arrumar umas coisas aqui, sabe, e não arrumei nada.
Atrás da caixa rota da máquina de escrever, que sequer consigo definir se era verde ou cinza, achei "Os dragões não conhecem o paraíso" do Caio F, e aí me lembrei do que queria te escrever. Do diário que te falei, lembro de trechos soltos, da primeira vez que me viu com alguém e da cara de tristeza que você estava, aquilo apertou meu coração e eu só queria te abraçar. Eu não lembro se te abracei, daí nasce essa necessidade perene de achar aquele diário bobo e ler seu nome nele.
Atrás da caixa rota da máquina de escrever, que sequer consigo definir se era verde ou cinza, achei "Os dragões não conhecem o paraíso" do Caio F, e aí me lembrei do que queria te escrever. Do diário que te falei, lembro de trechos soltos, da primeira vez que me viu com alguém e da cara de tristeza que você estava, aquilo apertou meu coração e eu só queria te abraçar. Eu não lembro se te abracei, daí nasce essa necessidade perene de achar aquele diário bobo e ler seu nome nele.
No meio do seu excesso de agressividade e rebeldia, eu só via carinho e, hoje ainda, eu sempre vejo... e continuo querendo te dar todos os abraços que antes não te dei.