sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

dilúvio

Disse-lhe aquelas frases
de forma tão comprometida
que pôde acreditar nos sonhos.

E inventar histórias
que vivia diariamente
concretizando-as em destinos.

Mas então veio o dilúvio,
devastador.
Carregando os muros
dos seus frágeis castelos.

Agora desanimada, senta-se na pedra,
fica a olhá-los aos suspiros:
"E agora, quem há de reconstruí-los?"

8 comentários:

Anônimo disse...

os dois, em conjunto!

Marília L. disse...

Eu sou INFP, mas INFP sem o dom de transcrever os sentimentos, como você tem. Por isso eu perguntei se era, só pra fazer a "prova dos 9" mesmo, porque logo que li seu post suspeitei.

Não tenho violão, nem afino, nem sei tocar. Mas vou aprender assim que comprar o meu!

E você mora em Lisboa? Eu sempre quis conhecer Portugal. SEMPRE. Conhecer e morar aí. Gosto do sotaque dos portugueses, de como eles escrevem. É bem difícil encontrar um blog lusitano com erros gramaticais, não acha?

Anônimo disse...

....
k.b

Anônimo disse...

Tem aquela história de que tanto se dizer uma mentira ela vira verdade.
Não sei se é bem assim.
A história contada pode ser desmascarada.

Deftones disse...

Na quase totalidade das vezes, o castelo quer pensamos existir como símbolos de uma relação não têm a menor estrutura... por isso, qualquer vento não muito forte ("dilúvio" pode ser mera questão de interpretação) é suficiente para derrubá-lo.

Bruno Silva disse...

Que lindo.
na verdade, a graça da vida é reconstruir castelos.

gostei

www.bsproducao.blogspot.com

Anônimo disse...

as vezes, as pessoas se cansam e constroem fortalezas sem graça...

Unknown disse...

Qts castelos derrubado por um "dilúvio" temos durante nossa vida...são vários!
Adorei!!