sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

chant de la grand-route

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Toi, route où je m'engage en regardent de part et d'autre, je crois que tu n'est pas tout ce qui est ici,
Je crois que beaucoup de choses invisibles sont aussi ici.

Ici est donnée la profonde leçon de l'acceptation sans préférence, ni reniement,
Le noir avec ses cheveux crépus, le criminel, le malade, l'illettré, aucun d'eux n'est renié;
...
Ils passent, je passe aussi, tout passe, on ne peut interdire le passage à personne,
Il n'est personne qui ne soit accepté, il n'est personne qui ne me soit cher.
(Chant de La Grand-Route - Whitman)

-----x-----

Então, a pedido da Jamila, a tradução do poema do livro "Feuilles d'herbe / Leaves of Grass" de Whitman.

"Canto da grande estrada (rodovia)

Tu, estrada, onde eu me engajo e olho de uma parte a outra, creio que você não é tudo que está aqui,
Creio que várias coisas invisíveis estão aqui também.

Aqui é dada a grande lição da aceitação, sem preferência, nem recusa,
O negro com seu cabelo crespo, o criminoso, o doente, o iletrado, nenhum deles é rejeitado;
...
Eles passam, eu passo também, tudo passa, nós não podemos interditar a passagem de ninguém,
Não há ninguém que não seja aceito, não há ninguém que não me seja querido."

De uma forma um tanto literal, porque o francês é parecidíssimo com o português, e porque acho desnecessário trocar "engajar", "iletrado" por qualquer outro sinônimo.

4 comentários:

Jamila Zgiet disse...

Adoraria uma tradução... a amiga aqui só sabe ingreis!

luv ya

liv disse...

Como boa ler eus textos.belissímo poema e ótima a tradução!abrços.

liv disse...

linda traduçao.ótimo post com ótimos textos.sempre me agrada.abraço

Flora Ramos disse...

Francês é lindo.