quinta-feira, 9 de agosto de 2012

sazonal

I.
No inicio, comum. Amava-os. Amavam-me. Depois, brigas, socos e vilanias. Humilhações incontáveis e palavrões indizíveis. Escorraçada, humilhada. Exaurida em lamentações e choros intermináveis.
II.
Repentinamente a mudança: amores e abraços e admirações. Tornávamos-nos casais vulgares, com promessas de eterno, para, em seguida, ser abandonada novamente.
III.
Agradecia. Não sei viver de calma, o que me alimenta é o desespero.

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