segunda-feira, 21 de abril de 2008

terra do sol



Por muito tempo estive cavando um poço sem fundo, movia-me pela esperança de que a qualquer instante, quando menos esperasse, alcançaria a Terra do Sol. Não alcancei e deparei-me com uma escuridão sem fim, com mãos sofridas e um caminho sem volta.

2 comentários:

Marcos Pedro disse...

Um caminho sem volta ainda assim é um caminho, pobre daqueles que acham que olhar para trás é restaurar um pouco do que poderia ter sido...

Os rios têm margens imaginárias, as únicas asas que nos fazem retornar são as profecias de algo que nunca existiu.

Anônimo disse...

há quimeras escuras!

longos corredores nas curvas dos labirintos opacos,
ou vértices triangulares em arestas de areia negra.

apesar de seres no fluir universal, sucumbes à tristeza que há em ti.

nem a promessa é vigor.
e deixas-te escorrer no esquecimento.

terra do sol?
sinto-a em ti